A ceratoconjutivite seca (CCS) é uma inflamação crônica das glândulas lacrimais, da córnea e da conjuntiva, isto ocorre devido a uma alteração no filme lacrimal que é responsável pela produção das lágrimas e estas responsáveis pela hidratação das estruturas oculares. Popularmente a ceratoconjutivite seca é conhecida como “olho seco” devido ao aspecto opaco e ressecado que o olho apresenta.
Nos cães a ceratoconjutivite seca tem grande incidência e esta é mais rara nos felinos. A origem da ceratoconjutivite seca pode ser viral devido à cinomose, congênita, por reações a medicamentos e também por lesões do nervo facial que é responsável pela condução de estímulos nervosos da face.
Nos animais que apresentam ceratoconjutivite seca normalmente se observa sinais clínicos de acumulo de secreção ocular amarelada e viscosa, os olhos ficam avermelhados e apresentam formação de novos vasos na porção anterior dos olhos. O diagnóstico para a ceratoconjutivite seca pode ser feito por diversas maneiras pelo médico veterinário, porém o que fecha definitivamente é o teste de schirmer, este teste mensura a quantidade de lágrima que a glândula lacrimal de cada olho está produzindo, quando a quantidade de lágrima produzida é insuficiente fecha-se o diagnóstico de ceratoconjutivite seca.
Para tratar um animal que apresenta ceratoconjutivite seca são utilizados medicamentos que servem como uma “lágrima artificial”, ou seja, usa-se medicamento que substituem a lágrima e que são constituídos de soluções não anti-inflamatórias. Os medicamentos para ceratoconjutivite seca tem a tendência de evaporar rapidamente devido à constituição muito similar a da lágrima, por isso a administração destes deve ser feita várias vezes por dia, e o sucesso do tratamento da ceratoconjutivite seca depende da colaboração e consciência do proprietário.
